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Ou seja, o próprio participante é o herói de um filme de aventura e estratégia, que se desenrola bem na sua frente, vivenciando um nível de imersão que o arremessa em um turbilhão de emoções e até de aprendizados muito reais. De acordo com as últimas pesquisas, atualmente só no Brasil são cerca de cinco milhões de pessoas que jogam MMORPG, e que passam horas do seu dia, ou em seus momentos de lazer, vivendo incríveis experiências em extraordinários mundos 3D. Falando um pouco sobre o que me levou a escrever este livro, posso dizer que a minha relação com os videogames vem desde a infância, e, certamente, foi amor à primeira vista. O primeiro videogame que joguei foi um Atari, de um colega vizinho dotado de alto poder aquisitivo. Pouco tempo depois, com muito esforço e amor dos meus pais, eu tive os meus próprios, como o Megadrive, Expert (Gradiente) e Phanton Systen. Posteriormente, um pouco mais velho, tive a oportunidade de adquirir o Supernintendo, Play Station e os jogos para PC (Personal Computer). Particularmente não gosto muito de rótulos e estereótipos. Normalmente não me encaixo em nenhum deles. Porém, considerando que sou um consumidor assíduo de games como forma de entretenimento, pode-se dizer que dentro das concepções modernas eu sou um “gamer”. Sempre fui do tipo caseiro, mas, em contrapartida, também muito sociável. Considero os bons relacionamentos o foco da minha vida, e um dos segredos para a felicidade. Quando surgiram os jogos on-line, que me possibilitavam interagir com outras pessoas até de outros países, sem sair de casa, foi simplesmente o paraíso. Gosto e já joguei vários estilos de games on-line, tendo inclusive vivido fantásticas experiências no complexo Second Life (mas isso é tema para outro livro), porém, a categoria que mais gosto e participo é o MMORPG.
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